Residência Multiprofissional em Saúde: formação continuada ou trabalho precarizado?
DOI:
https://doi.org/10.24119/artigoserpos.v1i1.6Palavras-chave:
saúde, formação, trabalho, residência multiprofissionalResumo
O objetivo deste artigo é problematizar as contradições do processo de formação nos programas de pós graduação em Residência Multiprofissional em Saúde, considerando o crescimento do número de programas a partir do ano de 2010 e o cenário de subfinanciamento e ataque às políticas públicas de educação, saúde e trabalho a partir da década de 1990. O processo investigativo foi realizado a partir de análise documental e pesquisa bibliográfica teórica, dentro da perspectiva crítica. Apreende-se que no atual cenário sociopolítico, o projeto pedagógico da RMS encontra-se em disputa, rompendo o risco de fracassar sua intencionalidade de fortalecimento do SUS, na contrapartida de reforçar o projeto privatista das políticas sociais, a partir da precarização multifacetada com a qual corrobora.
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