Residência Multiprofissional em Saúde: formação continuada ou trabalho precarizado?

Autores

  • Flávia Vizani Almeida IFF/FIOCRUZ

DOI:

https://doi.org/10.24119/artigoserpos.v1i1.6

Palavras-chave:

saúde, formação, trabalho, residência multiprofissional

Resumo

O objetivo deste artigo é problematizar as contradições do processo de formação nos programas de pós graduação em Residência Multiprofissional em Saúde, considerando o crescimento do número de programas a partir do ano de 2010 e o cenário de subfinanciamento e ataque às políticas públicas de educação, saúde e trabalho a partir da década de 1990. O processo investigativo foi realizado a partir de análise documental e pesquisa bibliográfica teórica, dentro da perspectiva crítica. Apreende-se que no atual cenário sociopolítico, o projeto pedagógico da RMS encontra-se em disputa, rompendo o risco de fracassar sua intencionalidade de fortalecimento do SUS, na contrapartida de reforçar o projeto privatista das políticas sociais, a partir da precarização multifacetada com a qual corrobora.

Biografia do Autor

Flávia Vizani Almeida, IFF/FIOCRUZ

Flávia Vizani Almeida é assistente social, pós-graduada em Residência Integrada Multiprofissional em Saúde pelo Programa de Residência Multiprofissional do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) (2019), pós-graduanda em Políticas Sociais em Intersetorialidade pelo Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz (IFF/FIOCRUZ), graduada em Serviço Social pela UFRJ (2016). Durante a graduação exerceu atividade de monitoria na disciplina de Política Social e Serviço Social I na ESS/UFRJ sob a orientação da Profª. Drª. Luana Siqueira de Souza, participou do Grupo de Pesquisa Política Social na América Latina: Mudanças no Padrão de Proteção Social.

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Publicado

2021-04-19