OS IMPASSES QUE ACOMETEM A POPULAÇÃO LGBTQI+ NO ACESSO À POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.24119/artigoserpos.v1i1.48Palavras-chave:
Políticas Públicas, Sistema de Saúde Pública, LGBTQI , Diversidade sexual, GêneroResumo
Neste artigo são analisados os impasses do acesso às políticas públicas de saúde voltadas à população LGBTQI+, a partir de análise de artigos que referenciem essas questões. Embora ainda não sejam plenamente estruturadas para que este determinado grupo tenha o pleno acesso, segundo os princípios de universalidade, integralidade e equidade do Sistema Único de Saúde, faz-se necessária a discussão mais ampla e avaliação dos principais motivos que dificultam a integração na saúde. Frente a este contexto de exclusão, a falta de acesso não somente implica na baixa qualidade de vida, mas também no grande índice de suicídios dos LGBTQI+, em virtude da sua não aceitação pela família e sociedade, assim também como a fragilização dos serviços de saúde para atender a esta população. Essas discussões impactam na falta de implementação de políticas públicas eficientes para modificar o quadro negativo e insatisfatório que implicam no tratamento igualitário para eles. Precisa-se não somente debater sobre isso, mas também incentivar e fazer com que os profissionais de saúde e as gestões competentes consigam entender que há uma diversidade sexual e de gênero que necessitam ser respeitadas e acolhidas dentro das Unidades de saúde. Tais ações necessitam de maior responsabilização dos órgãos públicos e da sociedade com o desígnio de minimizar ou erradicar o preconceito a discriminação e a violação de direitos humanos que possui percentual bastante elevado a esta população.
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